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Neritina Zebra
Nome popular: Neritina zebra, Birosca
Nome científico: Neritina (Vitta) zebra (Bruguière, 1792)
Família: Neritidae
Origem: Restrito à costa atlântica da América do Sul, da Venezuela ao Brasil (RJ)
Sociabilidade: Grupo
pH: 7.0 a 8.0
Temperatura: 24 a 28ºC
Dureza da água: Dura
Tamanho adulto: 2,5 cm
Alimentação: herbívoro - plantas em decomposição e algas
Dimorfismo sexual: o macho possui um complexo peniano como nas Ampulárias, e a fêmea possui dois gonoporos, um para a saída dos ovos e outro para a entrada do espermatóforo.
Comportamento: Pacífico
As Neritinas são pequenos caramujos bastante coloridos, originários de mangues / estuários, mas que se adaptam bem a aquários de água doce. Possuem uma concha globosa e semi-esférica, com espira baixa, de aspecto porcelanoso e não-nacarado, com superfície lisa e polida. São excepcionais algueiros, mas têm o inconveniente de depositarem cápsulas de ovos nos vidros, rochas, etc. A maioria dos autores considera duas espécies com ocorrência no Brasil, Neritina zebra e Neritina virginea.
A “Neritina zebra” (Neritina zebra) tem uma concha com coloração variando de amarelo-oliva a marrom escuro, com listras axiais de cor preta, que podem ser retas, curvas ou em zigue-zague, e uma linha preta fina margeando a sutura. Seu opérculo é preto azulado a marrom-claro. O corpo é marrom escuro listrado acompanhando o padrão da concha. Possui tentáculos finos e longos, também com listras pretas longitudinais. Estes tentáculos podem passar o tamanho do corpo delas em comprimento e só ficam à mostra quando se sentem seguras, normalmente em aquários, com peixes que as importunem, elas mantém os tentáculos protegidos sob a concha, mas quando em aquário específico para elas (mantenho um grupo de cerca de 30 espécimes em um cubo próprio, sem peixes), deixam seus longos tentáculos expostos.
Reprodução: A reprodução da Neritina zebra ainda não foi profundamente estudada, o que se sabe é que esta espécie se reproduz em águas salobras, e possui o que se chama de desenvolvimento misto, parte do crescimento da larva se dá no interior da cápsula de ovos, e parte na forma de uma larva planctônica de vida livre. Provavelmente é uma espécie anfídroma, com migração das larvas para locais de maior salinidade, e posterior retorno dos juvenis para ambientes menos salinos. Desta forma, a criação em cativeiro é bastante difícil, o desenvolvimento completo ainda não foi documentado, mesmo em trabalhos científicos.
Assim como outros Neritídeos, a Neritina zebra é uma espécie dióica, que não elimina seus gametas na água, a fecundação sendo interna. O macho possui um complexo peniano como nas Ampulárias. Durante a cópula, o macho fica sobre a fêmea e posiciona-se do lado direito desta, inserindo seu pênis em baixo da borda do manto da fêmea, transferindo o espermatóforo. Após a fecundação, a fêmea deposita os minúsculos ovos agrupados no interior de uma cápsula rígida, aderida a qualquer substrato disponível tal como madeira, conchas de moluscos, rochas e folhas caídas. Elas são amareladas assim que depositadas e vão se escurecendo conforme o desenvolvimento ocorre, são ovais e medem cerca de 1~1,5 mm de comprimento. As fêmeas depositam várias cápsulas por vez, cada uma delas contendo cerca de 70 ovos. Quando em aquários, utilizam troncos, rochas, plantas de folhas mais resistentes e até mesmo o vidro para depositar suas cápsulas de ovos, muitos brincam que o aquário "está com ictio" quando essas desovas ocorrem.
O desenvolvimento inicial das larvas ocorre no interior das cápsulas rígidas, onde os embriões e depois as larvas ficam imersos em um fluido (líquido albuminoso ou albúmen), isolados do meio externo. É uma adaptação à água doce, um processo semelhante à “Reprodução especializada” dos crustáceos. Após cerca de 6 dias os ovos eclodem, liberando as larvas para a cavidade capsular. Mas somente depois de 21 dias as cápsulas se abrem, liberando as véligeres natantes. Pouco se sabe sobre o desenvolvimento destas larvas planctônicas, mas possivelmente há migração para regiões mais salinas e mais ricas em plâncton, e retorno dos juvenis para os estuários.
Todo este desenvolvimento foi estudado em baixas salinidades, o valor ideal parece ser por volta de 5%o. Redução da salinidade (como épocas chuvosas) parece atuar como um gatilho reprodutivo, tanto nas desovas, quanto na abertura das cápsulas de ovos.
Pacotes serão enviados com variações de cores
*FOTOS MERAMENTE ILUSTRATIVAS*
Código | 7890019649986 |
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Categoria | Caramujos |
Marca | Fazenda Submersa |
Garantia | Sem garantia |