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Scutariella Japonica

O que é a Scutariella Japonica?
A Scutariella Japonica é um parasita comum em camarões e crustáceos de água doce, originário da Índia, China e Japão. Pertencente à família dos flatworms, sua classificação é: Plathelmintae / Turbellaria / Temmnocephalidea / Scutarielloidea.
Esse parasita costuma aparecer na base das antenas dos camarões, mas também pode se ancorar em outras partes do corpo. Sua aparência é similar a pequenos pêlos brancos ou branco-azulados, com cerca de 2 mm de comprimento. Possui uma ventosa que permite sua fixação ao exoesqueleto do hospedeiro.
A Scutariella Japonica é relativamente comum em Neocaridinas, mas também pode infectar outras espécies de camarões e crustáceos de água doce.
Como ocorre o contágio pela Scutariella Japonica?
O parasita se ancorá ao hospedeiro e deposita seus ovos sob o exoesqueleto. Quando os ovos eclodem, os novos parasitas se libertam no aquário, nadando em busca de novos hospedeiros.
O contágio ocorre principalmente pela introdução de novos camarões, especialmente aqueles importados de regiões afetadas, ou através de alimentos contaminados com traços de camarões infectados.
A Scutariella Japonica mata os camarões?
Não. Esse parasita apenas se alimenta do plasma do hospedeiro e utiliza seu corpo para reprodução. Contudo, infestações severas podem debilitar o camarão, tornando-o mais vulnerável a estresse, fungos e dificuldades durante a ecdiase (troca de exoesqueleto).
Como prevenir a Scutariella Japonica?
A prevenção mais eficaz é realizar quarentena em todos os camarões adquiridos. Para isso, você precisará de:
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Um aquário de 10 litros com:
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Termostato de 25W;
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Substrato neutro;
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Bomba de ar com pedra difusora;
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Água previamente ciclada nos parâmetros corretos.
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Coloque os camarões na quarentena, pois cada aquário é um ecossistema fechado, onde podem surgir novas estirpes de doenças. Isso protegerá sua colônia principal e permitirá tratar camarões infectados separadamente.
Como tratar a Scutariella Japonica?
Caso o aquário já esteja infestado, siga os passos abaixo:
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Identifique a origem da infestação (novos camarões ou alimentos) para evitar novos contágios.
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Separe os camarões infectados em um aquário de quarentena, sem vegetação.
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Utilize apenas água previamente ciclada para evitar choque osmótico.
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Ajuste o termostato para 28°C e mantenha essa temperatura durante o tratamento. (Temperaturas acima de 28°C dificultam a reprodução do parasita).
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Aplique 1 gota de acriflavina por litro de água a cada 2 dias, repetindo semanalmente após uma troca parcial de 50% da água.
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Remova todos os exoesqueletos do aquário durante o tratamento.
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O tratamento dura 4 semanas. Após esse período, nenhum camarão deve apresentar sinais de parasitas.
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Reduza gradualmente a temperatura para 24°C antes de reintroduzir os camarões na colônia principal.
Notas importantes:
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A acriflavina não contém metais pesados, ao contrário de muitos antiparasitários para aquários.
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Devido às altas temperaturas, os camarões mudarão de exoesqueleto com maior frequência.
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Alimente os camarões diariamente em pequenas doses para evitar poluição da água.
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Produtos para planárias também podem ser usados, seguindo as instruções e ajustando a dosagem ao volume de água.
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Mortes durante o tratamento geralmente decorrem da fragilidade dos camarões infectados e não dos produtos ou métodos utilizados.
Banhos de sal: mito ou cura?
Banhos de sal podem remover parasitas ancorados, mas não eliminam ovos alojados sob o exoesqueleto. Utilize a proporção de 1 colher de sopa de sal para cada 0,5 litro de água e mergulhe os camarões por 30 segundos. Tenha cuidado com:
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Choque osmótico;
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Reintrodução dos parasitas no aquário através do camaroeiro.